quinta-feira, 31 de julho de 2008

dia de cão pt 1

Aí começamos a resolver o tal do esquema do gato. Nós não; mas o pedreiro W. O cara chegou com uma chave de grifo tamanho família, meteu as caras e a ferramenta quebrou. E ele foi falar com a síndica. O que ocorreu na sequência eu reconstiuo pelo os depoimentos da Dani, da Síndica e do pedreiro:
O pedreiro explicou o problema. Afinal de contas, o trabalho estava sendo feito por nossa causa, mas o conserto do gato estava sendo feito para o condomínio de lambuja e pior, o pedreiro já estava no prejuízo, pois perdera uma ferramenta de uns 250 reais. Parece que, antes da síndica dar a sua posição - complicadíssima pois, para o conserto ser feito, precisaria desembolsar uns trezentos contos pelo menos para comprar outra ferramenta, ou na melhor das hipóteses alugar - o marido ( sim, o que ele tem a ver com tudo isso?) da Dona M interveio: Afirmou que nosso pedreiro estava se aproveitando da situação para ganhar uma grana por fora, e mais, toda esta confusão era culpa nossa.
Isto deve ter acontecido por volta das nove da manhã. A Dani me ligou, possessa, as dez. Aí eu perguntei o que a síndica tinha dito de fato. 'não sei' disse ela, 'mas o marido dela disse isto, isto e mais isto!'
Não sei de onde eu tirei alguma calma - até porque eu me irrito muito facilmente e tomo muitas decisões erradas por este mesmo motivo - mas liguei diretamente para a síndica para ver o que estava acontecedo. Entrementes, a obra estava parada e fui saber depois falando com o pedreiro, que a água do prédio iria acabar por volta das duas da tarde ( pois para fazer a tal da obra, tiveram de esvaziar uma das caixas d'água...).
Dona M. estava também preocupada, pois, segundo ela, houve um terrível mal - entendido. O marido não disse aquilo e tal .
Caras, ouçam bem o conselho sobre obras. nunca, mas nunca MESMO fale para um pedreiro que ele está sendo desonesto. No Brasil, as pessoas das ocupações mais humildes - e nem por conta disso menos remuneradas - prezam, e muito, a honestidade. Então, é lógico, que o meu pedreiro estava uma arara. E a água ia acabar as duas. E não havia a tal da ferramenta para alugar. E a mais barata era uns 500 paus. E a síndica estava hesitando em gastar a grana do condomínio ( pois ela está mais preocupada com a pintura do prédio e o caixa do prédio está em baixa). E nesse meio tempo, com a Dani ligando pras lojas, o pedreiro esperando, fulo da vida, a síndica nervosa, a droga da água ia acabar as duas.
Vou deixar o final da estória para a Dani concluir. Mas já adianto que ela está dormindo e os nervos dela estão em frangalhos. Chegou inclusive a aventar a possibilidade de nem ir morar em um condomínio tão enrolado: Mas deixe que ela conclua esta estória. É um direito dela. Mas até a uma da tarde, o assunto não tinha sido resolvido e a Daniela desligou o celular.
E a água ia acabar as duas.

6 comentários:

Anônimo disse...

Eu me divirto com vocês dois...

Gi disse...

na próxima reunião do condomínio do prédio onde moro chamarei vocês... passem lá no bloco R e vejam o que foi feito...

xis, isso vai acabar...

Solange disse...

Que barraco hein!!
Eu já tinha escrito para a Dani via e-mail, dando a minha opinião que é a seguinte: a troco de quê, vcs teriam que pagar uma ferramenta nova para o senhor W. Q. R. S. seja lá quem for? Agora imaginem o seguinte:se vcs fossem na casa de um cliente com o laptop de vcs e este quebrar, vcs cobrariam um novo ao cliente???? É ruim hein!!!
Se a ferramenta deste senhor quebrou, ele que providencie outra, nem vcs e nem a síndica tem nada a ver!
Agora, se ele não pode fazer o serviço, porque a ferramenta quebrou, contratem outro profissional para tal! Simples assim!!!

Mi e Bê disse...

Prima,

quem escreve é seu primo Bernardo, filho do Maurício. A razão da manifestação é o entusiasmo de saber que estamos na mesma praia. Acabo de inaugurar um blog filhote do seu. Mó coincidência gostosa. Parabéns pelo belo diário de bordo. Para espiar a minha odisséia, acesse
sonhoconreto.blogspot.com. Suceso procês.

Beijos.

Mi e Bê disse...

Adoramos - Michelly e eu - seus comentários. Facana poder dividir nossa saga com alguém que já/está passou/passando pela mesma história. E o melhor: ser
prima. Seguiremos acompanhando sua viagem.

Ah, e obrigad por apresentar o TIJOLO como recomendação. Como podemos retribuir o agrado? Ainda não temos a manha desse lance de blog.

Beijos.

Anônimo disse...

E a conclusão do causa?